Aposte na Formação Profissional

A formação profissional em Portugal é, cada vez mais, uma prioridade quer para quem emprega quer para os colaboradores que integram determinada Organização.

A formação profissional é um veículo de excelência na valorização do capital humano, não se confinando a um mero cumprimento da legislação do Código do Trabalho.

A aposta na formação profissional deixa de ser vista como atividade extra (profissional) e como uma perda de tempo e é, cada vez mais, encarada como um investimento com retorno.

Cada vez mais colaboradores de determinada Organização admitem, por um lado, que uma especialização em determinada área pode ser uma mais-valia diferenciadora na execução eficaz do seu trabalho e, por outro, que a formação profissional pode assumir um papel determinante no alavancar de futuras oportunidades de carreira.

De acordo com o Artigo n.º 131, referente à subsecção II – Formação Profissional, do Código do Trabalho, todas as entidades empregadoras devem garantir que, anualmente, cada um dos seus colaboradores recebe pelo menos 35 horas de formação contínua. Contudo, quando se trata de um contrato a termo por período igual ou superior a três meses, cabe à empresa dar um número mínimo de horas, proporcional à duração do contrato.

Não obstante esta imposição legal, os benefícios da formação são cada vez mais percecionados e valorizados.

Apresentamos de seguida algumas razões pelas quais investir em formação profissional é, de facto, uma boa aposta.

Mais produtividade

Portugal é um dos países da União Europeia que conta com uma menor taxa de qualificação. Este número tem impacto a nível socioeconómico, nomeadamente, nos níveis de produtividade e rentabilidade das empresas nacionais. A mão-de-obra pouco qualificada põe em causa o investimento que as empresas fazem no capital humano. Assim, a formação profissional pode constituir-se uma resposta que permite colmatar baixos níveis de produção em resultado de conhecimentos e competências do capital humano insuficientes ou desajustadas.

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Mais conhecimento

A formação profissional é essencial para muitos colaboradores que procuram uma forma de atualizar conhecimentos já adquiridos ou por via de formação prévia ou experiência profissional.

Com a formação profissional os colaboradores aprendem novos conhecimentos e habilitam-se para um contexto cada vez mais exigente no qual a inovação, a criatividade, a necessidade de mudança e a competitividade são uma constante. A formação profissional constituiu-se, assim, uma oportunidade dos colaboradores adquirirem competências conducentes à execução de um trabalho de excelência. Deve, por isso, ser encarada como uma oportunidade de evolução e não um encargo.

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Informação mais atualizada

Vivemos numa era em que a informação é partilhada e gerada a uma velocidade vertiginosa. As descobertas científicas feitas hoje vão, seguramente, influenciar as práticas de amanhã, e, em muitos casos, as tendências discutidas ontem, já estão desatualizadas hoje. No âmbito profissional, verifica-se que as técnicas de trabalho tomadas como certas e eficazes, tornam-se, rapidamente, obsoletas e substituíveis. Assim,  a formação profissional é essencial para que as empresas e os colaboradores terem acesso a informação mais atualizada e adaptada às necessidades de cada negócio.

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Diferenciação no mercado

Um colaborador qualificado tem mais hipóteses de melhorar do que um colaborador não-qualificado, especialmente tendo em conta a saturação do mercado. Se o indivíduo procura diferenciar-se dos seus pares e obter melhores oportunidades de emprego ou até mesmo uma promoção profissional e salarial, a formação profissional pode ajudá-lo a marcar a diferença.

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Maior probabilidade de inserção profissional

Para quem se encontra numa situação de desemprego e procura uma oportunidade de inserção profissional, investir na formação profissional é, de facto, uma medida ativa com efetivo potencial de retorno. Sabe-se que, não obstante a elevada taxa de desemprego que caracteriza o contexto português, são as pessoas com maiores qualificações aquelas que têm menor dificuldade de (re)inserção profissional.

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